O CÉREBRO QUE NÃO DESLIGA: AUTOETNOGRAFIA DO ADOECIMENTO EM UMA GESTÃO ESCOLAR DO CAMPO

Autores/as

  • Victor Hugo de Oliveira Santos Autor/a
  • Leonardo Agostinho da Silva Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-048

Palabras clave:

Educação do Campo, Gestão Escolar, Sobrecarga de Trabalho, Saúde Mental

Resumen

O presente estudo busca analisar a relação da sobrecarga de tarefas e a deficiência nas condições de trabalho com o processo de adoecimento mental, vivenciado por um gestor de uma escola do campo. Admoestamos a grande quantidade de tarefas fora da sua função, pode ser um fator que compromete a saúde mental do gestor, e que o sofrimento mental é materializado a condição, que intitulamos como o "cérebro que não desliga”, devido às cobranças excessivas para condutas assertivas. Para ampliarmos esse debate, recorremos a psicodinâmica do trabalho desenvolvida por Christophe Dejours, e com a sociologia do poder de Pierre Bourdieu.  Trata-se de um estudo qualitativo de abordagem autoetnográfica crítica, com o objetivo de problematizar a vivência na condição de gestor em uma escola do campo. Advogamos então, que o sofrimento não pode ser romantizado como resiliência, ao contrário, deve ser reconhecido como um sinal de alerta para pensarmos na urgência da resolução de problemas ligados às condições de trabalho, o fortalecimento das redes de apoio e o reconhecimento da complexidade que envolve a gestão escolar em territórios do campo.

Publicado

2025-10-18

Cómo citar

Santos, V. H. de O. ., & da Silva, L. A. . (2025). O CÉREBRO QUE NÃO DESLIGA: AUTOETNOGRAFIA DO ADOECIMENTO EM UMA GESTÃO ESCOLAR DO CAMPO. Anais Eventos. https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-048