O ATO DE BRINCAR COMO EXPERIÊNCIA EDUCATIVA E EMANCIPATÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-090Palabras clave:
Brincar, Educação Infantil, Emancipação, Ludicidade, SubjetividadeResumen
O brincar é uma atividade essencial na infância, capaz de promover o desenvolvimento cognitivo, emocional e social. Mais do que um simples momento de lazer, brincar assume uma função educativa e política, contribuindo para a formação de sujeitos críticos e participativos. Na Educação Infantil, essa prática deve ser valorizada como um direito e como uma estratégia pedagógica que potencializa a aprendizagem e fortalece vínculos afetivos. O presente estudo tem como objetivo ilustrar o ato de brincar como uma experiência educativa e emancipatória, destacando seu papel na formação integral da criança e seu potencial para romper com práticas pedagógicas tradicionais e excludentes. A pesquisa utilizou uma abordagem qualitativa de cunho bibliográfico, com base em uma análise crítica de autores que discutem o brincar como dimensão essencial da prática educativa. Foram mobilizados os aportes teóricos de Esperandir (2025), Portella e Barros (2025), Reis (2025) e Silva (2025), cujas reflexões contribuem para compreender o brincar como linguagem da infância e espaço de construção de subjetividades. Os estudos analisados apontam que o brincar possibilita à criança experimentar o mundo, criar sentidos, expressar sentimentos e desenvolver a imaginação. Quando mediado de forma consciente pelos educadores, o brincar transforma-se em ferramenta pedagógica potente, capaz de promover aprendizagens significativas e emancipadoras. Além disso, evidencia-se que o ambiente educativo precisa ser organizado para acolher e estimular essas práticas, reconhecendo a criança como protagonista de seu processo formativo. Conclui-se que o brincar é um ato político e educativo que favorece a construção de saberes e de subjetividades. Reconhecer o brincar como linguagem da infância é fundamental para uma educação que respeita os direitos das crianças e que aposta em práticas pedagógicas democráticas, criativas e emancipatórias.