REFLEXÕES SOBRE A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PRÁTICAS E DESAFIOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-036Palabras clave:
Avaliação da Aprendizagem, Educação, Práticas PedagógicasResumen
A avaliação da aprendizagem é parte essencial do processo educativo, pois transcende a função de aferição de notas e passa a integrar a construção do conhecimento e o desenvolvimento integral do estudante. Todavia, ainda é comum a presença de práticas avaliativas excludentes, distantes de uma concepção dialógica, formativa e emancipatória. A necessidade de revisão dessas práticas é urgente, especialmente em um cenário educacional que demanda equidade, flexibilidade e escuta ativa. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os desafios e as práticas atuais da avaliação da aprendizagem, buscando evidenciar sua função pedagógica e propor caminhos que contribuam para uma avaliação mais formativa e significativa. A pesquisa é de natureza qualitativa e de cunho bibliográfico, baseada em autores que discutem a avaliação a partir de uma perspectiva crítica e humanizada. Fundamenta-se especialmente nas contribuições de Esteban (2002), Freitas, Ninke e Miguel (2018), Martins e Guisso (2019) e Bortolin e Nauroski (2022), cujas reflexões permitiram analisar os limites e possibilidades da avaliação no contexto educacional contemporâneo. Os estudos evidenciam que práticas avaliativas ainda estão fortemente marcadas por modelos tradicionais e classificatórios. Ressalta-se a carência de processos avaliativos mais integradores, que considerem a diversidade dos sujeitos e promovam a autonomia discente. Além disso, há dificuldade na formação dos professores para o uso de estratégias avaliativas inovadoras, o que reforça a necessidade de políticas institucionais de apoio e formação continuada. Conclui-se que pensar a avaliação da aprendizagem de forma crítica e transformadora é fundamental para promover uma educação mais justa e significativa. Superar os modelos excludentes exige diálogo, escuta sensível, e comprometimento com práticas pedagógicas alinhadas à realidade dos estudantes e às necessidades formativas de um mundo em constante transformação.