INCLUSÃO E APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EDUCACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-081Palabras clave:
Aprendizagem, Autismo, Educação Especial, Inclusão EscolarResumen
O avanço das políticas públicas voltadas à educação inclusiva no Brasil tem promovido reflexões significativas sobre o papel da escola na garantia do direito à aprendizagem de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A inclusão dessas crianças exige mais do que o simples acesso físico ao ambiente escolar, demandando acolhimento, compreensão das singularidades e práticas pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento integral. A construção de uma escola inclusiva requer uma transformação cultural, pedagógica e social, que reconheça a diversidade como elemento constitutivo da sala de aula e promova uma formação docente voltada ao respeito, à empatia e à pluralidade das formas de aprender. O objetivo deste estudo é analisar os desafios e as possibilidades do processo de inclusão de estudantes com TEA, evidenciando a importância da formação docente e do atendimento educacional especializado para a efetivação de práticas pedagógicas verdadeiramente inclusivas. Adotou-se para o estudo a metodologia baseada em uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, elaborada seguindo as contribuições dos estudos de Bianchi (2017), Cabral e Marin (2017), Pavão e Pavão (2018) e Lima et al. (2024), que fundamentam a reflexão sobre o papel da escola, da formação docente e das práticas de ensino voltadas ao público com autismo. Os resultados indicam que a inclusão escolar de estudantes com TEA requer o fortalecimento de políticas públicas, a ampliação da formação continuada dos professores e a oferta de suporte pedagógico e institucional adequado. A consolidação de práticas inclusivas depende da articulação entre os diferentes atores da comunidade escolar, do investimento em formação docente crítica e do compromisso institucional em construir espaços acessíveis, acolhedores e democráticos. Conclui-se que a verdadeira inclusão se concretiza por meio de práticas pedagógicas humanizadas, flexíveis e colaborativas, capazes de reconhecer o autismo como uma expressão singular da diversidade humana.