ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS PARA ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-029Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Inclusão Escolar, Estratégias DidáticasResumo
No contexto da educação inclusiva, os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) demandam abordagens pedagógicas diferenciadas que respeitem suas especificidades e potencialidades. A construção de um ambiente de aprendizagem mais acessível requer o uso de estratégias didáticas que favoreçam o desenvolvimento cognitivo, emocional e social desses educandos. A escolha de métodos adequados pode impactar diretamente na participação, autonomia e progresso escolar dos estudantes com TEA, fortalecendo a perspectiva da escola como espaço de diversidade, acolhimento e equidade. O objetivo desse estudo é analisar e evidenciar como as estratégias didáticas favorecem a inclusão e a aprendizagem significativa de alunos com TEA no ambiente escolar. A presente pesquisa caracteriza-se como uma investigação de natureza qualitativa, de tipo bibliográfico, fundamentada em autores que discutem práticas inclusivas e adaptações pedagógicas para estudantes com TEA. A seleção dos materiais se deu a partir da leitura e análise crítica de produções acadêmicas publicadas entre 2020 e 2025, priorizando artigos disponíveis em periódicos científicos que apresentassem práticas concretas e relatos de experiências. Foram adotados critérios de relevância, clareza metodológica e aderência ao tema para a seleção do corpus teórico. Os estudos analisados evidenciam que o uso de recursos visuais, rotinas estruturadas, atividades adaptadas ao perfil sensorial dos alunos e intervenções mediadas por tecnologias assistivas são estratégias eficazes para promover a aprendizagem de estudantes com TEA. Além disso, destaca-se a importância da formação continuada dos professores, do trabalho colaborativo entre escola e família, e do planejamento pedagógico individualizado. A presença de um ambiente afetivo, previsível e acolhedor também figura como elemento essencial na construção de vínculos e no engajamento dos alunos com autismo. Conclui-se que a adoção de estratégias didáticas específicas para alunos com TEA amplia as possibilidades de ensino e aprendizagem, reafirma o compromisso da escola com a educação inclusiva, portanto, é necessário investir na formação docente, na flexibilização curricular e em práticas pedagógicas acessíveis para garantir que todos os estudantes tenham suas necessidades atendidas de forma ética, respeitosa e eficaz.