JOGOS DIGITAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA PARA INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.56238/CONEDUCA-063Palavras-chave:
Autismo, Educação Inclusiva, Jogos Digitais, Práticas Pedagógicas, Tecnologias DigitaisResumo
A inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um desafio e uma oportunidade para repensar práticas pedagógicas que valorizem a diversidade no ambiente escolar. Dentre as estratégias que vêm sendo utilizadas para promover o engajamento e a aprendizagem desses alunos, os jogos digitais se destacam por seu caráter interativo, lúdico e adaptável. A mediação pedagógica por meio dessas tecnologias tem se mostrado eficaz no desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e emocionais, contribuindo para uma educação mais inclusiva e acessível. O presente estudo tem como objetivo compreender o potencial dos jogos digitais como estratégia pedagógica para a inclusão de estudantes com TEA, evidenciando os benefícios, desafios e possibilidades que envolvem sua utilização no contexto da educação especial. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfica, fundamentada em artigos publicados entre os anos de 2024 e 2025. A seleção das obras ocorreu por meio de buscas em bases como Scielo e Google Acadêmico, utilizando os descritores: “jogos digitais”, “educação inclusiva”, “autismo” e “tecnologias digitais”. A análise centrou-se na identificação de experiências pedagógicas que utilizaram jogos digitais com alunos com TEA, observando impactos, limitações e potencialidades. Os estudos analisados apontam que os jogos digitais, quando utilizados de maneira planejada e adaptada, favorecem a participação ativa dos estudantes com TEA, estimulando a comunicação, o raciocínio lógico, a coordenação motora e o vínculo afetivo com o conteúdo. Esses recursos permitem flexibilização do ensino, atendendo às especificidades dos alunos por meio de diferentes níveis de dificuldade e feedbacks instantâneos. Conclui-se que os jogos digitais configuram-se como uma ferramenta pedagógica relevante na promoção da inclusão de alunos com TEA. A formação continuada dos professores, o planejamento curricular e o investimento em tecnologias são fatores fundamentais para que essa estratégia seja realmente eficaz, contribuindo para a construção de uma escola mais democrática, acessível e humanizada.