NEUROMIELITE ÓPTICA: AVANÇOS E PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.56238/MedCientifica-016Palavras-chave:
Neuromielite Óptica, Diagnóstico, TratamentoResumo
O Transtorno do Espectro da Neuromileite Óptica (NMOSD) é uma doença autoimune inflamatória grave e rara do sistema nervoso central (SNC), caracterizada por surtos de neurite óptica e mielite transversa, que frequentemente resultam em sequelas irreversíveis. Nas últimas duas décadas, a identificação dos anticorpos anti-aquaporina-4 (AQP4-IgG) possibilitou a diferenciação do NMOSD da esclerose múltipla, estabelecendo-o como uma entidade clínica distinta. Avanços recentes evidenciam sua patogênese como uma astrocitopatia autoimune, a diferenciação de doenças relacionadas como MOGAD (Myelin Oligodendrocyte Glycoprotein Antibody-Associated Disease) e a incorporação de biomarcadores de imagem e séricos no diagnóstico e monitoramento da resposta terapêutica. (Mirmosayyeb et al., 2025). O manejo clínica tem como base 2 principais aspectos: controle rápido e eficaz dos surtos agudos, normalmente realizado com corticosteróides e plasmaférese, além da prevenção da recorrência através da imunoterapia prolongada. O presente artigo revisa os avanços recentes no tratamento clínico do NMOSD, destacando perspectivas futuras e desafios persistentes.