SAÚDE MENTAL, BEM-ESTAR E GESTÃO PESSOAL NA GERAÇÃO Z: PERSPECTIVAS PARA EDUCAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO
DOI:
https://doi.org/10.56238/MedCientifica-012Palavras-chave:
Geração Z, Mercado de Trabalho, Bem-Estar, Gestão de PessoasResumo
Este artigo sintetiza evidências brasileiras recentes sobre a Geração Z, nascida entre meados dos anos 1990 e o início dos anos 2010 e socializada em ambientes digitais, articulando características geracionais, recortes etários usados na literatura, perfis empíricos e implicações para o mercado de trabalho. Objetiva-se sistematizar e analisar criticamente, por meio de pesquisa documental/bibliográfica com abordagem qualitativa e análise de conteúdo, como os estudos descrevem valores laborais, engajamento, permanência/turnover e bem-estar, e quais implicações práticas emergem para a gestão de pessoas. Os resultados indicam valorização de flexibilidade, equilíbrio vida-trabalho, realização e propósito, ao lado de riscos psicossociais associados a pressões e barreiras de inserção. Mapeiam-se perfis como “defensores da qualidade de vida”, “equilibrados sob pressão” e “pragmáticos e independentes”, com ênfases em renda, autonomia e influência parental. Constata-se que políticas que combinam diálogo, reconhecimento, trilhas de desenvolvimento e arranjos flexíveis favorecem engajamento e permanência; a integração entre desenho do trabalho, suporte ao bem-estar e oportunidades de entrada mitiga barreiras e orienta ações em educação e no mercado de trabalho.